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O carro-chefe da Capcom não poderia ser outro: "Resident Evil 6". É a próxima edição canônica da franquia de maior sucesso da produtora sediada em Osaka, com vendas acumuladas de 49 milhões de cópias. E, na E3, a promessa é de que esteja em forma jogável pela primeira vez.
Por mais que alguns fãs anseiem pela volta da tensão dos primeiros jogos, isso não deve acontecer, a julgar pelo sucesso dos últimos títulos. Então, o estilo de game com mais ação, iniciado em "Resident Evil 4", vai continuar.
No entanto, há indicações que a companhia quer trazer esse suspense de volta, ao menos uma parte do jogo. Como em "Resident Evil: Revelations", para 3DS, ao menos um dos personagens deve ter uma aventura mais cadenciada e com atmosfera de terror: diz-se que a primeira missão de Leon S. Kennedy acontece dentro de uma universidade, com um clima que remete à mansão do primeiro jogo.
Sem dúvida, "Resident Evil 6", cujo lançamento está marcado para 2 de outubro nos Estados Unidos, é a principal aposta da Capcom para este ano, mas a companhia tem mais cartas na manga.
O que nós queremos ver
Pelo que tenho acompanhado de "Resident Evil 6", parece que cada uma das três campanhas, estreladas respectivamente por Leon, Chris e Jake, vai ter mecânicas ligeiramente diferentes. Isso é algo que já foi feito em "Resident Evil Revelations" e funcionou bem. A E3 vai ser e hora de tirar isso a limpo, se todos os três personagens estiverem disponíveis.
"DmC" é outro game que parece promissor, mas o que queria ver mesmo é a Capcom repensar sua estratégia de continuações e de conteúdos extras por download, principalmente nos jogos de luta. As histórias de "Street Fighter X Tekken", que tinha "extras" pagos dentro do disco, não pegou nada bem. Vamos ver se a postura muda depois da E3.
De fato, a Capcom é a mais ocidental das produtoras japonesas – e isso é muito bom! “Resident Evil 6” já desponta como candidato a jogo do ano, mesclando o velho suspense com a ação frenética contemporânea e interessantes personagens novos.
Fico muito curioso também para ver a atuação da empresa em duas outras frentes: neste ano celebra-se o aniversário de 25 anos do mascote da produtora, o robozinho azul Mega Man. Será que vem novo jogo por aí? Fica na E3 uma oportunidade e tanto de reviver o projeto Mega Man Legends 3, do 3DS, cujo cancelamento é motivo de reclamações até hoje por parte dos fãs.
E os jogos de luta, hein? Depois de reviver o gênero com esplendor em “Street Fighter IV”, parece que a própria Capcom já saturou o mercado de novo com suas várias versões de “Marvel vs. Capcom” e o recente “Street Fighter X Tekken”. Pistas nos últimos meses e até comentários do fanfarrão Yoshinori Ono, produtor de “Street Fighter”, sugerem que vem aí um novo “Darkstalkers”. Será?
De todas as produtoras japonesas, a Capcom é que melhor se adequou ao estilo ocidental de produção de jogos e sua linha para a E3 deste ano é uma prova real disso.
Com o mercado de jogos de luta saturado (palavras da própria Capcom) não acredito que eles mostrem um novo “DarkStalkers”, pelo menos não nessa E3 – mas se fizessem seria muito bacana. Então o melhor é que divulguem a data que os conteúdos extras de “Street Fighter X Tekken” serão liberados para jogar – e que seja por um preço camarada.
Mas quem em sã consciência não quer ver “Resident Evil 6”? Esse é de longe o game mais aguardado da Capcom e aposto que ele vai deixar muita gente de queixo caído.
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